Incerteza da Economia cai para menor nível desde julho; entenda como o indicador impacta o crédito consignado

Indicador reflete otimismo com o mercado de trabalho, inflação e acesso ao crédito

01/04/2024 às 20:05 | Atualizado 01/04/2024 às 20:05 | Tempo de leitura: 2 minutos

Incerteza da Economia cai para menor nível desde julho; entenda como o indicador impacta o crédito consignado

Incerteza da Economia cai para menor nível desde julho; entenda como o indicador impacta o crédito consignado

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), apresentou uma queda significativa em março, atingindo o menor nível desde julho de 2023.

Nesse sentido, a redução do indicador reflete sinais de relativa resiliência da economia brasileira, com o mercado de trabalho aquecido, inflação controlada e resultados favoráveis em algumas atividades setoriais.

Entenda a queda da Incerteza da Economia

A Incerteza da Economia caiu 0,7 ponto em março, para 103,8 pontos, menor nível desde julho de 2023 (103,5 pontos). O componente de Mídia, que avalia o noticiário econômico, também registrou queda, contribuindo para a diminuição do índice agregado.

O mesmo aconteceu com o componente de Expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas. Nesse sentido, ele também apresentou recuo, influenciando negativamente o IIE-Br.

"A redução do nível de incerteza reflete os sinais de relativa resiliência da economia brasileira, com mercado de trabalho aquecido, inflação controlada e resultados favoráveis de algumas atividades setoriais nesse início de ano", afirma Anna Carolina Gouveia, economista do FGV Ibre, em comentário no relatório.

Como a incerteza da economia impacta o acesso ao crédito consignado?

A incerteza econômica tem um impacto direto no acesso ao crédito consignado, uma modalidade de empréstimo muito utilizada por servidores públicos, aposentados e pensionistas. Isso porque a melhora do indicador está associada ao controle da inflação e à estabilidade das taxas de juros.

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A inflação e a taxa de juros básica, conhecida como Selic, são fatores determinantes para o acesso ao crédito consignado. A inflação, que mede o aumento dos preços, pode não impactar diretamente as parcelas do empréstimo, mas influencia outras variáveis que afetam o equilíbrio financeiro.

Assim, com parcelas descontadas diretamente da renda mensal, o crédito consignado pode comprometer o orçamento familiar. Se os preços aumentarem mais do que os reajustes salariais, o poder de compra é reduzido.

Com isso, a mudança nos preços afeta também capacidade de pagamento das parcelas e o saldo disponível para outras despesas.

Portanto, a queda na incerteza econômica pode representar uma oportunidade para aqueles que desejam contratar um crédito consignado.

No entanto, é fundamental estar atento aos impactos das taxas de juros, garantindo que o empréstimo seja uma escolha financeiramente viável e sustentável a longo prazo.

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